Lucas Dib, Camila Bevilacqua e Eric Araújo durante negociação no programa Shark Tank Brasil. Imagem: Reprodução/Shark Tank Brasil

Os estudantes do Insper Camila Bevilacqua, Eric Araújo e Lucas Dib, fundadores da Dot Energy, participaram do programa Shark Tank Brasil em busca de um investimento anjo para impulsionar seu negócio, que desenvolveu o primeiro energético em bala do mercado brasileiro. Durante o episódio, os jovens empreendedores apresentaram um pitch detalhando a proposta de valor do produto e sua trajetória até o momento.

Shark Tank é um reality show de empreendedorismo em que empreendedores apresentam suas ideias de negócios a um painel de investidores renomados, conhecidos como “sharks”. Os participantes têm a chance de conquistar investimentos em troca de uma participação societária em suas empresas. O programa, originado nos Estados Unidos e adaptado em vários países, é conhecido por promover negociações intensas, em que os empreendedores precisam convencer os investidores do potencial de suas ideias. A versão brasileira, Shark Tank Brasil, segue o mesmo formato, oferecendo uma plataforma para startups e empresas emergentes buscarem apoio financeiro e estratégico para crescerem no mercado.

O PITCH

O pitch começou com Camila Bevilacqua destacando a busca por alternativas práticas para estudantes que dependem da cafeína para se manterem ativos, mas enfrentam problemas como gastrite ou ansiedade decorrentes do consumo de café. Segundo ela, a Dot Energy surge como uma solução para essas questões, oferecendo uma bala energética capaz de fornecer os mesmos benefícios de uma lata de energético, mas de forma mais saudável e conveniente.

Eric Araújo explicou que cada sachê da Dot Energy contém 80mg de cafeína, 600mg de taurina, vitaminas B6 e B12, zero açúcar e apenas 6 calorias. Com sabor de menta e uma rápida absorção pela mucosa bucal, os efeitos da bala são sentidos de forma mais imediata e sem os efeitos negativos associados ao consumo excessivo de café. Os empreendedores ressaltaram que a fórmula da bala foi desenvolvida ao longo de dois anos e seu lançamento no mercado aconteceu há apenas dois meses. Os empreendedores finalizaram o pitch demonstrando o interesse no investimento de R$ 300 mil por 10% da empresa.

A NEGOCIAÇÃO

Durante a negociação, Lucas Dib contou que a ideia surgiu ao observar a rotina dos estudantes universitários dentro do Insper, que frequentemente consomem café para obter energia, mas nem sempre apreciam seu sabor ou lidam bem com seus efeitos colaterais. Ao serem questionados pela empresária Monique Evelle sobre a inspiração para o produto, Eric revelou que a inspiração veio do mercado americano, onde produtos semelhantes são vistos mais como medicamentos ou suplementos, muitas vezes com um sabor desagradável. A proposta da Dot Energy foi criar um produto que fosse funcional e agradável para o consumidor.

O nome “Dot” também foi um ponto de discussão. Camila explicou que a escolha de um nome curto e marcante foi intencional para facilitar a assimilação do conceito de “bala energética” pelos consumidores. “Pensamos que é o ‘ponto de energia’ para o seu dia”, explicou ela, referindo-se ao significado da palavra “dot” em inglês.

A prontidão dos empreendedores ao responder todas as perguntas impressionou os Sharks. Caito Maia comentou surpreso: “Eles têm resposta pra tudo, né!?”. Os estudantes explicaram que, para tirar a ideia do papel, receberam um investimento anjo inicial de R$ 200 mil por 10% da empresa. Caito, emocionado com a trajetória dos jovens, revelou seu desejo de que seus próprios filhos seguissem um caminho semelhante ao dos fundadores da Dot.

Com a saída de Semenzato das negociações, por, segundo ele, não enxergar tanta escalabilidade no produto, os demais Sharks se dividiram em duas duplas para apresentar propostas aos estudantes. Caito Maia e Monique Evelle ofereceram R$ 300 mil por 20% da empresa, com a condição de uma possível mudança de nome da marca. Carol Paiffer e Sérgio Zimerman fizeram uma proposta similar, também oferecendo R$ 300 mil por 20%, mas sem a exigência de mudança de nome.

Os empreendedores decidiram aceitar a proposta de Caito e Monique, justificando a escolha pela identificação e brilho nos olhos que enxergaram nos investidores. Com o investimento no Shark Tank Brasil, Camila, Eric e Lucas solidificam sua trajetória empreendedora, mostrando que ideias inovadoras, combinadas com determinação e preparo, podem abrir portas e conquistar oportunidades mesmo em mercados competitivos.

Essa é a segunda vez que estudantes do Insper participam do Shark Tank Brasil. Em 2017, Gabriel Arcon, fundador da E-moving (a primeira empresa de aluguel de bicicleta elétrica do Brasil), participou do programa e recebeu um investimento de R$400 mil por 12% do negócio.

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